Elucida conhecimento científico recente sobre boas práticas na infusão de quimioterápico antineoplásico e a liderança do enfermeiro.
A administração de quimioterápicos antineoplásicos é um processo complexo e delicado, que exige não apenas conhecimento técnico, mas também uma gestão cuidadosa e segura para garantir a eficácia do tratamento e a segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. Em abril de 2021, foi realizada uma revisão integrativa com o objetivo de elucidar as boas práticas mais recentes nessa área, destacando o papel fundamental do enfermeiro como líder nesse contexto.
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A revisão incluiu artigos completos publicados entre 2017 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis em bases de dados como MEDLINE, LILACS, BDENF e SCOPUS. Foram excluídos estudos duplicados, aqueles que não abordavam a via de administração parenteral e os que envolviam participantes menores de 18 anos. Ao final, oito artigos foram selecionados, e as informações foram organizadas em categorias que refletem as principais preocupações e práticas no processo de infusão de quimioterápicos.
A complexidade da administração de quimioterápicos antineoplásicos exige uma abordagem multidisciplinar, e o enfermeiro assume um papel de liderança crucial nesse cenário. Entre as principais responsabilidades estão:
A infusão de quimioterápicos antineoplásicos é um procedimento que demanda atenção, expertise e uma gestão cuidadosa. A liderança do enfermeiro é fundamental para garantir que todos os aspectos do processo sejam realizados com segurança, qualidade e foco no bem-estar do paciente. A revisão integrativa reforça a necessidade de políticas institucionais robustas e de uma equipe capacitada e engajada, liderada por profissionais que entendem a importância de um cuidado humanizado e seguro.
Para os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, esse estudo serve como um guia valioso, destacando práticas essenciais e reforçando o papel central que eles desempenham no sucesso do tratamento oncológico.