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Processo Formativo de Pós-graduandas Em Enfermagem no Contexto da Covid-19
25 de novembro de 2024 por filipesoares Imprimir
Relata a experiência de ensino remoto em uma disciplina de mestrado acadêmico durante a pandemia de covid-19.
A doença causada pelo SARS-CoV-2, que teve início em dezembro de 2019, foi declarada como surto global em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde. Junto com a pandemia da covid-19, foram instituídas algumas medidas de contenção tais como, a quarentena, visando isolar as pessoas que possam ter sido expostas ao vírus, o distanciamento social para evitar a interação entre os indivíduos e o isolamento social para separar as pessoas já infectadas das que permanecem assintomáticas. Simultaneamente, os estudantes vivenciaram o fechamento de escolas e universidades e a exposição ao medo de ser infectado pelo vírus, incertezas quanto a duração que a quarentena teria, como seria o ano acadêmico, informações falsas sobre a doença além de presenciarem o adiamento de projetos de pesquisa, planos vindouros como formaturas e trabalhos futuros, estes fatores estressores passaram a fazer parte do cotidiano dos estudantes.
Foto: Internet.
Diante disso, a educação básica e superior em todo cenário mundial precisou adaptar-se à vigência da pandemia do novo Coronavírus – covid-19 em 2020, e os estudantes tiveram que enfrentar estressores ainda maiores, devido ao período de isolamento. Alguns dos principais estressores estão relacionados à duração da quarentena, ao distanciamento social, à frustração e ao tédio, ao acúmulo de tarefas, incluindo a realização de atividades normalmente feitas fora de casa.
Com o fechamento das instituições de ensino superior, os reitores de todas as universidades brasileiras tiveram que tomar medidas emergenciais, como o uso de tecnologias, por meio de aulas remotas, para que as atividades não fossem paralisadas e os estudantes prejudicados em seu processo de aprendizagem, conforme previsto na Portaria No. 343 de 17 de março de 2020, o qual “dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas por meios digitais enquanto a duração da pandemia do Novo Coronavírus – covid-19, autorizando, em seu artigo 1º a utilização das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC).
A proposta do ensino remoto emergencial consiste no uso de soluções de ensino e produções de atividades totalmente remotas, como por exemplo, a produção de videoaulas que podem ser transmitidas por televisão ou pela internet, com retorno previsto para quando a crise sanitária esteja sendo resolvida ou controlada. Reiterando que o termo “remoto” se refere apenas a mudança ao espaço físico antes presencial e agora, temporariamente, remoto (digital), termo amplamente utilizado na área de Tecnologia da Informação para se referir a não presencialidade.
No Pará, a Universidade Federal do Pará (UFPA), aprovou por meio de reunião extraordinária virtual realizada pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), o Ensino Remoto Emergencial (ERE) por meio da Resolução No. 5.294, de 21 de agosto de 2020, entre uma das medidas propostas, o ERE prevê o desenvolvimento de atividades acadêmicas síncronas e/ou assíncronas.
No que refere aos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu, o Programa de Mestrado Acadêmico em Enfermagem, sob responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP, foco deste estudo, as aulas ocorreram de forma remota com aulas síncronas e assíncronas, por meio da utilização da Plataforma Google Meet, ministradas pelos mesmos professores que iriam realizar as aulas presencialmente, cumprindo os horários de início e término estabelecidos no cronograma acadêmico, enviado previamente à turma. Assim, objetivo do estudo foi relatar a experiência de ensino remoto em uma disciplina de mestrado acadêmico durante a pandemia de covid-19.