Percepção de Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família Sobre Segurança do Paciente

5 de abril de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


O termo “Segurança do paciente” remete à redução do risco de dano desnecessário, até um mínimo aceitável, na assistência em saúde. Esse mínimo diz respeito ao que é possível aceitar frente aos recursos disponíveis, ao conhecimento corrente e ao contexto em que ocorre a assistência, diante do risco de não tratar ou de utilizar outra forma de tratamento.

Leia Mais: 

Melhorias na segurança do paciente

No início dos anos 2000, a segurança do paciente tornou-se internacionalmente reconhecida como uma dimensão essencial da qualidade em saúde. Assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, em 2004. Como um programa para coordenar, facilitar e acelerar as melhorias na segurança do paciente em nível global. Busca, também, definir e identificar as prioridades na área da segurança do paciente em diversas partes do mundo. Contribuindo desse modo para uma agenda internacional para a pesquisa no campo.

É o caso do Brasil, em que houve incremento na implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF), primeiro nível de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), com a ampliação do acesso aos serviços e consequente aumento do número de pacientes atendidos.

Nos diferentes contextos dos serviços de saúde, o enfermeiro exerce funções de liderança, gerência e assistência. Nesse sentido, pode ser considerado como facilitador no processo de identificação de riscos à segurança do paciente, o que o configura como elemento chave nesse processo pelo seu sólido protagonismo na assistência.

Compartilhar