Atuação do Núcleo de Segurança do Paciente no Enfrentamento da COVID-19 Em Uma Unidade Hospitalar

21 de setembro de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Descreve a experiência vivenciada pelo Núcleo de Segurança do Paciente, no enfrentamento da COVID-19, em uma unidade hospitalar.


Ressalta-se que em menos de duas décadas as autoridades do mundo inteiro têm enfrentado pela terceira vez uma doença de elevada transmissibilidade, causada por um coronavírus. A primeira epidemia surgiu em 2002-2003, foi causada pela Síndrome Respiratória Grave (SARS), ocasionando cerca de 774 óbitos em 29 países; a segunda originou-se no ano de 2012 pelo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda do Oriente Médio (MERS-CoV) com 858 óbitos na península arábica; a terceira pandemia, ainda em estudo, destaca-se por haver inconsistências quanto as vias de transmissão do SARS-CoV-2 e principalmente por ter alcançado a taxa de 6,8% de letalidade no Brasil com 9.897 óbitos registrados, sendo, portanto, declarado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional no dia 30 de janeiro de 2020.(2,3)Conforme os dados divulgados pela OMS, até o dia 8 de maio de 2020, foram confirmados no mundo 3.759.967 casos da COVID-19 e 259.474 mortes notificadas.

Atuação do Núcleo de Segurança do Paciente no Enfrentamento da COVID-19 Em Uma Unidade Hospitalar

Atuação do Núcleo de Segurança do Paciente no Enfrentamento da COVID-19 Em Uma Unidade Hospitalar.

A partir de então à COVID-19 tem-se tornado um importante desafio para a saúde mundial devido a potencial capacidade de sua rápida disseminação no mundo inteiro. Apesar dos impactos advindos da pandemia em curso, encontra-se a oportunidade de promover a reflexão acerca da saúde, principalmente do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, a fim de avaliar e compreender suas necessidades e assim intervir quanto ao aperfeiçoamento de tal sistema, para se alcançar a melhoria na qualidade da assistência ofertada.

Nesse contexto, torna-se necessária a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente na instituição hospitalar, ações essas que devem ser desempenhadas pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), instância prevista na Portaria MS/GM no 529/2013 e na RDC no 36/2013 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, responsáveis por monitorar, promover a prevenção e a diminuição do número de eventos adversos na instituição, apoiarem a diretoria quanto às ações preventivas e educar a equipe de saúde, além de desenvolver a qualidade de atendimento ao paciente. Os NSP devem, antes de tudo, atuar como articuladores e incentivadores das demais instâncias do hospital que gerenciam riscos e ações de qualidade, promovendo complementaridade e sinergias neste âmbito.

Dessa forma, o objetivo deste estudo é descrever a experiência vivenciada pelo Núcleo de Segurança do Paciente no enfrentamento da COVID-19 em uma unidade hospitalar, uma vez que a atuação articulada do NSP é imprescindível para o controle e diminuição da proliferação do vírus na sociedade.

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