Núcleo de Apoio à Saúde da Família: Ferramentas Para a Gestão e Para o Trabalho Cotidiano

3 de novembro de 2015 por filipesoaresImprimir Imprimir


Uma Rede de Atenção à Saúde (RAS) ordenada pela Atenção Básica (AB) tende a ser mais resolutiva e equitativa. Os princípios e as diretrizes estabelecidos para este espaço de atenção porta de entrada preferencial e porta aberta, a descrição de clientela, territorialização, trabalho em equipe, coordenação e longitudinalidade do cuidado, entre outros, quando efetivamente incorporados, contribuem fortemente para que as ações estejam em consonância com os problemas e as necessidades de saúde dos indivíduos e grupos sociais de dado território.

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Estratégia Saúde da Família

Com efeito dos resultados positivos, inclusive com reconhecimento internacional (OPAS, 2011), a expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) trouxe consigo inúmeros desafios. Entre eles, destaca-se o processo em curso de redefinição e qualificação da atenção básica na ordenação das redes de atenção e na sua capacidade efetiva de gestão do cuidado, por meio do aumento do escopo das ações, da ampliação de formatos de equipes, de ações que auxiliem na expansão da resolutividade e da articulação e suporte com/de outros pontos de atenção da RAS.

Ou seja, a realidade é complexa e aponta que a AB precisa avançar na definição de formatos organizativos e de dinâmicas de funcionamento mais efetivos. Isso inclui o adensamento de tecnologias do cuidado, a ampliação das ações e a articulação de profissionais e especialidades que possam apoiar, matricialmente, as equipes de AB no cuidado à população nos territórios.

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