Direitos da Criança Hospitalizada: Percepção da Equipe de Enfermagem

14 de setembro de 2021 por filipesoaresImprimir Imprimir

Apreende a percepção da equipe de Enfermagem sobre os direitos da criança hospitalizada.


No Brasil, a garantia dos direitos da criança hospitalizada nem sempre foi alvo de atenção do Estado e da sociedade. Documentos e leis que versam sobre o aparato legal à criança surgem apenas partir da década de 90, dentre eles: Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Constituição Federal de 1988; a Resolução n° 41 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (1995).

Direitos da Criança Hospitalizada: Percepção da Equipe de Enfermagem

Direitos da Criança Hospitalizada: Percepção da Equipe de Enfermagem. Foto: Divulgação

Entretanto, apesar da existência destas leis, observa-se um limitado conhecimento dos profissionais de saúde sobre essas recomendações. Estudos revelam que a maioria dos profissionais que atuam em hospitais pediátricos não conhecem os direitos da criança e do adolescente de forma suficiente, não possuindo suporte necessário para avaliar se eram ou não respeitados.

Assim, torna-se evidente a necessidade de ampliação do conhecimento dos profissionais de saúde quanto aos direitos da criança hospitalizada. Esta perspectiva coaduna com as discussões sobre a advocacia do paciente que, apesar de considerada de grande relevância, ainda carece de sensibilização por parte dos gestores e profissionais.

Portanto, compreender a percepção da equipe de enfermagem sobre os direitos da criança hospitalizada torna-se pertinente para identificar lacunas e barreiras no conhecimento desses profissionais sobre esta temática. Logo, elaborou-se a questão norteadora: Qual a percepção da equipe de enfermagem sobre os direitos da criança hospitalizada? Consubstanciou-se como objetivo: apreender a percepção da equipe de enfermagem sobre os direitos da criança hospitalizada.

Esta pesquisa trará contribuições para o aprimoramento do conhecimento dos profissionais sobre a necessidade da capacitação nesta área, além de preencher lacunas nos estudos relacionados aos direitos da criança nos serviços de saúde.

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