Os Caminhos da Enfermagem: de Florence à Globalização

3 de agosto de 2021 por filipesoaresImprimir Imprimir

Mostra a diversidade da atuação do enfermeiro no cenário da saúde nacional, desde o início da profissão até os tempos atuais.


Pensando na transformação histórica dos modos de produção de saúde e na metamorfose que o mundo da enfermagem vem sofrendo, tivemos a ideia de fazer esta obra, que contemplasse a história da enfermagem, mas que alcançasse os distintos profissionais que atuam desde a assistência direta ao paciente até aqueles que ocupam cargos gerenciais e/ou desenvolvem atividades docentes (responsáveis pela formação de futuros enfermeiros). Gostaríamos que o estudo mostrasse a multiplicidade de atuação em diversos segmentos desse profissional no cenário da saúde. Nosso objetivo foi valorizar os bastidores da profissão e desmistificar o papel do enfermeiro, conhecido pela comunidade como aquele submisso e complementar ao papel médico.

Os Caminhos da Enfermagem: de Florence à Globalização

Os Caminhos da Enfermagem: de Florence à Globalização. Foto: Divulgação

História da Enfermagem

Na história da enfermagem, sua precursora no Brasil, Anna Nery, nascida em 13 de dezembro de 1814, com 130 anos de passamento, que se completou em 20 de maio de 2010, já mostrava garra, competência e determinação, enfatizando a importância de lutar por maior independência no futuro. Participou da Guerra do Paraguai como voluntária e recebeu várias homenagens. Na época, não havia escolas de enfermagem no Brasil nem na Argentina, mas as pessoas que cuidavam eram chamadas de “enfermeiras”, como é o caso de Anna Nery, considerada pela Sociedade Cruz Vermelha das Américas a pioneira da enfermagem no Brasil.

Hoje, na profissão, são exigidas qualidade nos procedimentos técnicos e segurança para o paciente. Nas instituições, os enfermeiros devem ser multiqualificados e multifuncionais, pois desde Florence Nigtingale e Anna Nery prestam, na maioria das vezes, os cuidados mais complexos e administram os demais cuidados, por não existirem enfermeiros suficientes para “o cuidar direto”.

O objetivo deste estufo foi mostrar os avanços, as conquistas e a complexidade que envolvem os diferentes tipos do “cuidar”, muitas vezes desconhecidos até pelos próprios pares, em relação à autonomia e abrangência das distintas maneiras de fazer enfermagem.

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