Acolhimento e Humanização da Assistência em Pronto-Socorro Adulto: Percepção de Enfermeiros

19 de setembro de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


O pronto-socorro (PS) é uma unidade destinada à assistência a pacientes com ou sem risco de morte, cujos agravos à saúde inspiram a necessidade de atendimento imediato. Sua estrutura deve estar adequada para prestar assistência em situações de urgência. Casos que necessitam de atendimento rápido, porém sem risco de morte imediato) e emergência.

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Humanização da assistência

Embora as Políticas Públicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde fortaleçam a Atenção Básica à comunidade como forma de promoção à saúde e prevenção de agravos, a falta de estrutura dos serviços dos municípios enfraquece a assistência tornando os PS as “portas de entrada” do sistema de saúde. Ressalta-se que, a Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011 reformulou a Política Nacional de Atenção às Urgências e instituiu a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde.

Nesse sentido, surge a discussão sobre humanização que procura traduzir de maneira prática o sentido de revisão paradigmática das práticas de saúde. As necessidades integrais do paciente passam a ser o foco, ao invés da abordagem centrada na doença. A humanização da assistência é entendida como um conjunto de diretrizes e princípios que afirmam a valorização dos diferentes sujeitos. Implicados no processo de produção de saúde (usuários, trabalhadores e gestores); o fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos. O aumento do grau de corresponsabilidades, estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão, identificação das necessidades sociais de saúde, dos usuários e dos trabalhadores, e o compromisso com a ambiência, com a melhoria das condições de trabalho e de atendimento.

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