As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) apresentam pacientes com características peculiares em decorrência de sua gravidade clínica e instabilidade hemodinâmica dos sistemas orgânicos.
Essas condições requerem mecanismos de suporte à vida como o uso de ventilação mecânica, sedação contínua, drogas vasoativas, monitorizações e diversos tipos de dispositivos como cateteres, drenos e sondas. Por isso, os pacientes estão mais expostos e vulneráveis a alterações no processo de manutenção da integridade da pele. Dessa forma a grandes chances do paciente ser acometido pelo desenvolvimento da Lesão por Pressão.
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Em qualquer uma dessas situações, o paciente crítico sofre com as alterações do fluxo sanguíneo para a área que está sobre pressão. Dessa forma compromete a oxigenação e a nutrição dos tecidos naquele naquela região. Podendo assim levar ao desenvolvimento de isquemia, hipóxia, edema e necrose tecidual.
Vários fatores de risco estão associados com o desenvolvimento de LPP em pacientes críticos, tais como: alterações do nível de consciência, déficit nutricional, pressão extrínseca associada à idade avançada, umidade, imobilidade no leito, período prolongado de internação, perfusão tecidual diminuída, uso de drogas vasoativas, sepse, sedação e as comorbidades como diabetes mellitus e doença vascular.