Identifica os tipos de violência sofridos pelos enfermeiros do APH móvel.
A violência no serviço do atendimento pré-hospitalar (APH) móvel, considerado relevante problema de saúde pública em escala mundial, com repercussões principalmente na saúde física e mental dos trabalhadores, é vivenciada frequentemente por profissionais que tripulam ambulâncias, assistindo pacientes com diversos tipos de queixas ou agravos à saúde.
Exercido em algumas regiões do Brasil por integrantes de Corpos de Bombeiros, profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou de empresas privadas, o APH móvel é realizado em ambientes variados, de acordo com a ocorrência de um quadro
de emergência e solicitação telefônica. Enfermeiros que atuam nesta área, ao serem acionados para um atendimento, desconhecem o cenário onde estarão inseridos, podendo encontrar riscos camuflados em domicílios, estabelecimentos comerciais e logradouros públicos.
Diga-se que estes enfermeiros convivem com o inesperado, e consequentemente, estão susceptíveis a diferenciadas formas de violência, tais como: violência física, abuso verbal e assédio sexual.
Evidências científicas atestam que os enfermeiros vivenciam maiores episódios de violência em decorrência do contato direto e constante com os pacientes. Especificamente, as condições de trabalho da enfermagem em serviços de urgência e emergência apresentam riscos
para violência física e verbal em virtude da grande carga de estresse, períodos de trabalho excessivos, desvalorização profissional e carência de recursos humanos, gerando insegurança, insatisfação, baixa realização profissional, vontade de abandonar a profissão, medo, estresse e comportamentos violentos, afetando os enfermeiros e as pessoas cuidadas. Assim como, custos com tratamentos de saúde e acidentes de trabalho.
Baseado nessas acepções, esta investigação apresenta o seguinte objetivo: identificar os tipos de violência sofridos pelos enfermeiros do APH móvel.