Stress e Coping da Equipe de Enfermagem no Cuidado à Mulher Com Câncer de Mama

6 de outubro de 2023 por filipesoaresImprimir Imprimir

Identifica os estressores apontados pela equipe de Enfermagem no cuidado à mulher com câncer de mama, assim como conhece as estratégias de enfrentamento utilizadas pela mesma.


Este estudo teve como objetivo identificar os estressores apontados pela equipe de enfermagem no cuidado à mulher com câncer de mama, assim como conhecer as estratégias de enfrentamento utilizadas pela mesma.

Câncer de Mama

Foto: Governo Federal.

Trata-se de uma pesquisa descritiva, de campo e com abordagem quantitativa desenvolvida na Unidade Tocoginecológica do Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Foram utilizados dois instrumentos: Formulário para o Levantamento das Atividades Diárias em Unidade Tocoginecológica, adaptado de Bianchi, e Inventário de Coping de Jalowiec. Após a coleta, os dados foram organizados em uma planilha eletrônica, no programa Excel (Office, 2007), criando um banco de dados, no qual foram distribuídas as variáveis do estudo, para que, posteriormente, pudessem ser analisadas eletronicamente com o auxílio dos programas SAS versão 8.02 e Statistica versão 7.1. A avaliação da confiabilidade do instrumento Formulário para o Levantamento das Atividades Diárias em Unidade Tocoginecológica foi realizada pela análise da consistência interna dos itens que o compõem, pelo Método do Coeficiente Alfa de Cronbach.

Pelos resultados verificou-se que a população estudada foi composta por 26 mulheres, casadas, com idade predominante entre 41 a 50 anos, com filhos, com tempo de serviço na instituição entre 11 a 15 anos e na unidade entre um e cinco anos. As demandas subjetivas no cuidado foram identificadas como as mais estressantes e o relacionamento interpessoal como menos estressante. Observou-se que 46,15% dessas mulheres apresentaram baixo nível de stress, 30,77% médio nível, 15,38% obtiveram estado de alerta para o nível de stress e 7,70% com stress altíssimo. O estilo de coping mais utilizado foi o otimista para 40% da população, confirmando a hipótese formulada.

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