Nos ambientes de cuidados em saúde, a ocorrência da morte é enfrentada com dificuldade e desafia os recursos tecnológicos de diversas áreas terapêuticas, por nem sempre serem capazes de curar, mas apenas prolongar o tempo de vida dos enfermos. Esse fato levanta questionamentos bioéticos, pois existe um declínio da qualidade de vida com certos investimentos que não conseguem recuperar o paciente.
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Essa realidade leva os profissionais de Enfermagem a se questionarem “até que ponto a equipe multiprofissional deveria investir recursos assistenciais em determinado paciente?”, ou “qual a melhor decisão: parar de investir recursos e permitir ao paciente uma morte natural ou prolongar sua vida a qualquer custo, mesmo que isso repercuta em mais sofrimento?”. Tais questionamentos acabam convergindo para dois importantes dilemas éticos: a distanásia e a ortotanásia.