A vacinação é um serviço de saúde essencial, imprescindível Portanto, deve ser mantido mesmo durante a pandemia
A vacinação é uma das prioridades em saúde pública e deve ser mantida, sempre que possível, com a adoção de estratégias adaptadas às realidades locais.
Tais estratégias devem preservar a segurança dos profissionais da saúde, da comunidade e cuidadores, e se enquadrar nas regras de distanciamento social definidas para cada período da pandemia.
Interromper a vacinação rotineira, em especial de crianças menores de 5 anos, gestantes e outros grupos de risco, bem como as estratégias de seguimento e contenção de surtos (sarampo e febre amarela, por exemplo), pode levar ao aumento de casos de doenças imunopreveníveis e ao retrocesso nas conquistas. No curto, médio e longo prazo, as consequências dessa perda para as crianças podem ser mais graves do que as causadas pela pandemia de COVID-19.
Quando os sistemas de saúde estão sobrecarregados. Aumentam de forma significativa tanto a mortalidade direta causada pela pandemia. Como a mortalidade indireta causada pelas doenças imunopreveníveis e tratáveis.
Devido à COVID-19. Mais de 117 milhões de crianças de 37 países podem deixar de receber a vacina que protege do sarampo, alertam o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A OMS (Organização Mundial da Saúde). Entre outras instituições. Campanhas de vacinação contra o sarampo já foram adiadas em 24 países. O que representa um risco ainda maior de continuidade dos surtos.