Descreve a prevalência dos tipos de feridas com indicação para Oxigenoterapia hiperbárica.
A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) foi normatizada no Brasil no ano de 1995 pelo conselho de Medicina através da resolução 1.457/95 como modalidade terapêutica. No ano de 2003 a sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), com base nas diretrizes de segurança e qualidade, regulamentou que os serviços que possuíssem câmeras hiperbáricas deveriam operá-las com técnicos de Enfermagem e em 2008, o Enfermeiro passou a integrar o quadro de profissionais exigido pela UnderseaandHyperbaric Medical Society (UHMS) e SBMH.
A oxigenoterapia vem adquirindo notoriedade como terapêutica adjuvante no tratamento de feridas, uma vez que, por estar centrado na cicatrização das lesões, esta terapia não se restringe as coberturas e medicamentos. Portanto, a necessidade de um trabalho interdiscipinar e, principalmente, a adesão do paciente submetido ao tratamento se torna um desafio para a equipe.
A exposição a altas concentrações de oxigênio que consequentemente aumentam a saturação de oxigênio, desencadeiam ações como a neovascularização e a proliferação de fibroblastos dentre outras ocorrências que agregadas combatem a isquemia, resultando na regeneração da área lesada. Assim, a terapia com oxigênio hiperbárico pode representar um complemento para o tratamento de “feridas complexas”.
Mediante o exposto, o presente artigo tem como objetivo descrever a prevalência dos tipos de feridas com indicação para oxigenoterapia hiperbáricaem um hospital do município do Rio de Janeiro.