Mulheres Negras: Fortalezas Tecidas de Dores, Resistências e Afetos

8 de janeiro de 2020 por Joyce GomesImprimir Imprimir

Dar visibilidade às Mulheres Negras e reconhecer suas contribuições na luta protagonizada pelos movimentos e organizações sociais negros.


A obra Mulheres Negras: fortalezas tecidas de dores, resistências e afetos é dividido em quatro capítulos. No primeiro deles, intitulado: Mulheres Negras, personas que inspiram criações em forma de poesia e rimas, quatro mulheres e um homem se incumbem, reiteradamente, de evocar as criadoras da transformação, onde a categoria “guerreira” se faz tenazmente audível.

Mulheres Negras

Mulheres negras: fortalezas tecidas de dores, resistências e afetos.

O segundo capítulo intitula-se: Mulheres Negras: símbolo de resistência e (re)existência – celebremo-lhes em vida ou in memoriam. Neste conjunto de saudações poéticas, no processo de re(existir), encontramos a resiliência como categoria, que paira sobre cada um dos textos produzidos por dezessete mulheres e cinco homens. Trata-se do retrato de mulheres afro-brasileiras festejadas e reverenciadas, seja em sua trajetória de vida ou em seu legado.

Quanto ao terceiro e último capítulo, amplia-se o leque das Mulheres Negras: únicas, plurais e irretocavelmente Negras. Autores e autoras dão visibilidade ao protagonismo de Mulheres Negras, por meio de textos
biográficos e autobiográficos, os quais revelam, sem enfeite ou brilho falso, a força social, racial e política de mulheres plurais, ativas e altivas.

Inspiração

A inspiração para este livro adveio do estímulo da Prof(a). Dra. Joselina da Silva, no ano de 2016, por ocasião da realização da VI edição do evento acadêmico intitulado: Memórias de Baobá, Estéticas Negras: trançando educação e produção didática, idealizado pelo Núcleo de Africanidades Cearenses, sob a coordenação geral da Prof(a). Dra. Sandra Haideé Petit, Na época tive a oportunidade de participar do “Chão redondo,” ministrado pela citada professora.

O caminho aberto nesta produção, pode ser trilhado por jovens pesquisadores/as, no sentido de ampliar as informações sobre as simbólicas histórias das Mulheres Afro-brasileiras ora manifestas. Ficamos a imaginar quantas memórias coletivas estas senhoras têm insertadas em suas peles, e quanto podem contribuir como espelho a ser mirado por diversas gerações.

Compartilhar