Neste artigo se tratará de analisar os aspectos gerais do mercado de trabalho da equipe de enfermagem, seja enfermeiros, técnicos e auxiliares, natureza da instituição empregadora, tipos de vínculos, salário, regime e jornada de trabalho. Se incluirá os aspectos sociológicos da profissão, no que refere à situação profissional e funcional no mundo do trabalho, aos fenômenos de rejuvenescimento da Força de Trabalho, a nova composição intra-categorias, as tendências do mercado de trabalho, enfim aspectos que dão conta da diversidade e complexidade dessa corporação, responsável por mais da metade de todo contingente de saúde do país. Aqui está se falando em mais de 1.800.000 de um total de 3,5 milhões de trabalhadores de saúde.
A condição da equipe de enfermagem frente ao mercado de trabalho reflete uma categoria profissional ativa economicamente falando, o que representa 91,8% do total de trabalhadores. No entanto, observam-se sinais de problemas de empregabilidade plena quando se registra quase 5% de desemprego aberto e 4,5% que declaram afastamento temporário da vida profissional, o que corresponde a mais de 100 mil trabalhadores nessas condições. Relevante registrar também que mais de 6 mil destes, ou seja, 0,4%, abandonaram definitivamente a profissão.
Considerando o tempo de trabalho da equipe, tem-se uma conformação bastante demarcada. Somam 80,6% aqueles que atuam entre 2-10 anos (46,3%) e 11-30 anos (34,3%). Nos polos extremos. De um lado. Dituam-se aqueles com menos de 2 anos no mercado de trabalho. Com 6,9%; do outro, poucos são os que se encontram na outra faixa extrema. Ou seja, com mais de 31 anos de atividade. O que representa um total de 3,1%. Não há diferença significativa entre enfermeiros e técnicos/auxiliares.