Higienização Das Mãos e a Segurança do Paciente Perspectiva de Docentes e Universitários

27 de agosto de 2015 por filipesoaresImprimir Imprimir


Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRASs) ocorrem em todas as instituições, em diversos países, tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Dessa maneira acometem 1,4 milhões de pacientes em todo o mundo. Resultam não apenas em infecções, mas em maiores taxas de morbidade e mortalidade, prolongamento do tempo de internação, incapacitações de longo prazo, maior resistência de micro-organismos a antimicrobianos, elevados custos para pacientes, famílias e sistema de saúde, e óbitos considerados previsíveis. Possuem causas multifatoriais, relacionadas à complexidade do sistema, aos processos de provisão de cuidados, às restrições econômicas e ao comportamento humano. Visto que condicionado, entre outros, ao processo de educação, dada a relevância da problemática para a segurança do paciente. Recomenda-se que sua vigilância e prevenção constituam prioridade em serviços comprometidos a realizarem um cuidado mais seguro.

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Aprimoramento das práticas de Higienização das Mãos

Em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, da Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs o primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente, denominado ‘Cuidado limpo é cuidado mais seguro’. Tendo como um dos seus principais objetivos o aprimoramento de práticas de Higienização das Mãos. Visando prevenir infecções e promover a segurança dos pacientes e dos profissionais.

O instrumento de coleta dos dados foi elaborado com fundamentação na literatura sobre Higienização das Mãos e segurança do paciente. Por conseguinte é submetido à avaliação por três pesquisadores doutores, com mais de 10 anos de experiência em pesquisa no tema, a partir da técnica de Delphi, que consiste na consolidação do julgamento intuitivo de um grupo de peritos sobre eventos e tendências. A técnica baseia-se no uso estruturado do conhecimento, experiência e criatividade de um grupo de especialistas, pressupondo-se que o julgamento coletivo, quando organizado adequadamente, é melhor que a opinião de um só indivíduo.

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