Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos

25 de junho de 2024 por filipesoaresImprimir Imprimir

Nota técnica 56/2024 reforça a importância do apoio à amamentação e traz diretrizes para alimentação complementar saudável em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais.


O Ministério da Saúde divulgou nota técnica conjunta sobre a alimentação de crianças menores de 2 anos, orientando estados e municípios sobre a importância do apoio à amamentação e à alimentação complementar saudável em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais, que agravam a insegurança alimentar.

Nota orienta estados e municípios em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais.

Evidências robustas demonstram que o leite humano é rico em imunoglobulinas e fatores que protegem a criança de infecções, pneumonia, diarreias, doenças crônicas no futuro, além de contribuir para o desenvolvimento integral da criança e formação de vínculos afetivos. “A amamentação impacta positivamente na prevenção de doenças e é a única ação que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de 5 anos por causas evitáveis”, reforça a nota técnica, divulgada na terça-feira, 18/6.

A nota recomenda que sejam acionados as equipes do Sistema Único de Saúde  qualificadas para proteger, promover e apoiar a amamentação. “É papel desses profissionais zelarem para que os direitos humanos das crianças não sejam violados”, afirma o documento.

“A amamentação é fundamental para a manutenção da Saúde da criança, trazendo segurança nutricional e conforto afetivo em situações de extremo estresse. É deve dos profissionais de Enfermagem promover condições para que ela continue ocorrendo, acolhendo a lactante, orientando sobre extração manual e priorizando a assistência ao binômio mãe-bebê”, afirma a enfermeira Ivone Amazonas, da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança.

Crianças maiores de seis meses devem manter a amamentação junto com a ingestão de alimentos adequados e água potável. De acordo com o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, a criança pode se alimentar dos mesmos alimentos e preparações de sua família, desde que não haja a oferta de alimentos e bebidas ultraprocessados.

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