Governança Corporativa do Conselho Federal de Enfermagem

7 de dezembro de 2021 por filipesoaresImprimir Imprimir

Analisa se as práticas de gestão são eficientes para a governança corporativa do Sistema COFEN/CORENs.


Esse trabalho tem como objetivo geral analisar se as práticas de gestão são eficientes para a governança corporativa do Sistema COFEN/CORENs. Atendo-se a seguinte problemática: identificar se os recursos arrecadados pelo Conselho Federal de Enfermagem – COFEN são eficientes na sua respectiva alocação nos Regionais.

A delimitação do trabalho foi dada através de coleta de dados do período 2015-2019, sendo esse último até o mês de junho. Foram analisados todos os Regionais nos quais tiveram recursos alocados do COFEN nesse período em contraponto com os que não receberam recursos. As variáveis escolhidas para suportar o estudo foram: receita arrecada e dívida ativa de cada Regional com o respectivo ano.

O objeto de pesquisa foi reforçado pela importância do papel do setor público na sociedade juntamente com a efetiva aplicação da governança corporativa perante o uso eficiente dos recursos públicos. Essa eficiência melhora as boas práticas e torna as entidades do setor público mais confiáveis quanto a alocação correta dos recursos financeiros, atingindo a finalidade a que a entidade se propõe.

O fator eficiência foi estudado com foco nos conceitos da economia e da administração, e podes ser definido como a competência de utilizar, da melhor maneira possível, os escassos recursos disponíveis para obter o melhor desempenho nas tarefas socialmente necessárias. Em se tratando de políticas públicas, o Estado pode ofertar por meio de seus programas de governo produtos ou serviços diretamente aos cidadãos como forma de permitir que eles obtenham instrumentos capazes de lhes dar condições melhores de vida.

A eficiência global ou econômica envolve a eficiência técnica global e a eficiência alocativa. Nesse estudo buscou-se pautar nas funções alocativa e distributiva que o COFEN realizou. A eficiência alocativa como forma de mensurar o repasse de recursos daquele Conselho Federal para os Conselhos Regionais que solicitam. Verificaram-se com essa prática que os Regionais beneficiados não são eficientes para o Sistema.

Na economia e na administração, este conceito pode-se definir como a competência de utilizar, da melhor maneira possível, os escassos recursos disponíveis para obter o melhor desempenho nas tarefas socialmente necessárias.

No Sistema COFEN/CORENs buscou-se estudar a eficiência com base na análise das receitas arrecadadas de cada Regional, que recebeu ou não recursos, e na inscrição da Dívida Ativa. Por esse motivo o tema escolhido tem como intuito demonstrar através das variáveis escolhidas a significância da governança corporativa do COFEN juntamente com sua eficiência na alocação dos recursos.

Assim sendo, a elaboração deste trabalho visa proporcionar uma oportunidade para empreender algumas medidas e aplicar conhecimentos que venham a comprovar na prática as teorias abordadas ao longo de uma vida acadêmica e profissional. Além de levar a uma reflexão mais apurada acerca do tema de gestão financeira e sugerir soluções aplicáveis e que gerem crescimento e desenvolvimento para o Sistema COFEN/CORENs e, por consequência, para os profissionais de enfermagem de modo geral.

A pesquisa justifica-se dentro do sistema COFEN/CORENs pois, verificam-se situações constantes que impactam financeiramente para o mesmo e que, invariavelmente, estão sendo geridas sem uma análise mais apurada. Tais situações tem relação direta com a atividade da área de controle e com o importante papel que ela desempenha como agente de fiscalização da aplicação dos recursos públicos tornando-se facilitadora da realização dos planos e programas de trabalhos acordos e contratos em prol das políticas públicas assumidas pelo COFEN.

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