Fundamentos Éticos e Morais na Prática de Enfermagem

18 de novembro de 2015 por filipesoaresImprimir Imprimir


Desde a antiguidade, antes de Cristo, filósofos gregos entendiam que os princípios inspiradores chamavam-se ethos. Esse termo é sinônimo de ética, ou seja, o conjunto ordenado de princípios, valores e motivações últimas das práticas humanas, pessoais e sociais. Ética também significa o caráter ou o modo de ser de uma pessoa ou de uma comunidade. Assim, as pessoas que moram nela (nessa casa concreta, isto é, família, tribo, comunidade) têm valores, princípios e motivações inspiradoras para o comportamento.

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Princípios ou fundamentos da ética

A ética compreende a experiência da “morada humana”, que não significa um determinado espaço físico, mas sim uma teia de relações interpessoais ou interprofissionais de onde emergem as relações entre os moradores e entre os vizinhos. Tais relações ocorrem segundo critérios de valores, crenças e visões de mundo, que se fundam em princípios ou fundamentos, para que a convivência humana aconteça da forma mais harmoniosa possível – o que não significa ausência de conflitos. Esses estão presentes na convivência humana, que se move por interesses pessoais ou grupais.

Há várias concepções éticas e morais de acordo com o contexto cultural. Pode-se falar da ética e da moral capitalistas vigentes em nossos dias. Na perspectiva capitalista, diz-se que bom é o que permite acumular mais com menos investimento e em menor tempo possível, ou seja, concentrar bens, riquezas. A moral capitalista consiste em “empregar menos gente possível, pagar menos salários e impostos e explorar melhor a natureza para acumular mais meios de vida e de riqueza”. Mas, no senso comum, diz-se que uma pessoa é ética quando se orienta por princípios, convicções e valores. Em outras palavras, diz-se que essa pessoa tem boa índole.

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