Formação de Médicos e Enfermeiros da Estratégia Saúde da Família no Aspecto da Saúde do Trabalhador

18 de junho de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Investiga o conhecimento de médicos e enfermeiros da ESF do município de Aparecida de Goiânia-GO sobre doenças ocupacionais e a formação acadêmica sobre o tema.


A Estratégia Saúde da Família (ESF) surge como proposta do Ministério da Saúde buscando reestruturar a atenção primária com foco na família, dentro do seu ambiente físico e social. Dentro das atribuições básicas do médico e do enfermeiro da equipe está: prestar assistência integral aos indivíduos, executar ações básicas de vigilância epidemiológica e sanitária; executar as ações de assistência nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador, ao adulto e ao idoso.

Saúde do trabalhador

Assim a Atenção Primária à Saúde (APS) e a ESF. São vistas como eixos organizadores e porta de entrada do sistema, assumindo papel importante no desenvolvimento de ações no campo saúde-trabalho. Porém, os mais de 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda retratam a dificuldade de inserir as ações de saúde-trabalho-ambiente na rotina dos serviços da Atenção Primária à Saúde.

Saúde do trabalhador

Dessa forma, surge a necessidade de que o Ministério da Saúde busque o auxílio das instituições formadoras, de modo a delinear o perfil do profissional mais adequado às suas necessidades. Esta necessidade tem sido reforçada pela demanda. Por parte do SUS, de profissionais capacitados a programar ações de assistência e vigilância à saúde no trabalho, em todos os níveis de atenção.
Principalmente no Brasil, onde é grande o número de trabalhadores informais e domiciliados, a ESF se torna referência nas ações de saúde do trabalhador. Assim, se a ESF não estiver atenta à relação entre atividade profissional e o adoecimento. Várias doenças que acometem os trabalhadores podem sobrecarregar o sistema sem a obtenção de cura.

Apesar de a Atenção Primária ser primordial para a realização das ações de saúde do trabalhador no SUS, falta ainda implementação da política e formação mais adequada dos profissionais de saúde, com conhecimentos e ferramentas necessárias para o desenvolvimento dessas ações.

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