Reflete sobre a teoria ambientalista de Florence Nightingale, contextualizando a Enfermagem moderna frente suas origens e o desenvolvimento de sua prática.
A identidade das profissões e sua historicidade perpassam pela história da humanidade. Os estudos históricos interessam à Enfermagem, pois o desvelamento da realidade mediante o estudo da história favorece à contextualização e ao entendimento da profissão e de sua identidade. A história de uma profissão pode ser contada por quem a vivencia na prática, a analisa ou a imagina.
A Enfermagem como profissão, nunca esteve tão comentada na mídia como nessa segunda década do século XXI. Nesse período de pandemia, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem caminham na linha de frente, como profissionais instituídos de saberes científicos, atores sociais de uma profissão sistematizada e pautada nos seus próprios alicerces e regulação profissional. De trabalhadores desprovidos de qualquer conhecimento próprio da profissão, resignados e cumpridores de ordens, no passado, a profissionais discutindo sistematização da assistência, humanização do cuidado, diagnósticos de enfermagem, interdisciplinaridade e teorias de enfermagem, na atualidade. Estamos evoluindo, considerando que para uma evolução concreta científica da enfermagem, os profissionais são desafiados à superação de problemáticas a muito já reveladas.
Contextualizando a Enfermagem como possuidora de um corpo de conhecimentos específicos, torna-se imprescindível estudar seus referenciais e a história de suas precursoras. Este texto tem como objetivo refletir sobre a teoria ambientalista de Florence Nightingale como paralela ao atual momento histórico social e mundial de saúde. Trata-se de texto reflexivo, que utiliza a perspectiva histórica como referencial teórico.