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A Prática da Teleconsulta de Enfermagem no Pré e Pós-operatório: Scoping Review

25 de junho de 2025 por filipesoaresImprimir Imprimir

Teleconsulta de Enfermagem no Pré e Pós-Operatório: O Que Dizem os Estudos?


Nos últimos anos, a tecnologia tem transformado o modo como a saúde é praticada — e a enfermagem não ficou de fora. Um tema que tem ganhado destaque é a teleconsulta de enfermagem em momentos críticos da jornada do paciente: o pré e o pós-operatório. Mas, afinal, o que a ciência tem revelado sobre essa prática?

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Foto: Divulgação.

Para responder a essa pergunta, pesquisadores realizaram uma scoping review, um tipo de revisão de literatura que busca mapear as evidências disponíveis sobre um determinado tema. A metodologia seguiu o padrão do renomado Instituto Joanna Briggs (JBI) e teve como foco principal a seguinte pergunta: “Como se apresenta a teleconsulta de enfermagem no pré e pós-operatório?”

Como foi feita a pesquisa?

A busca pelos estudos foi realizada em diversas bases de dados científicas, como a Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed, SciELO, Google Acadêmico e o Portal de Periódicos da CAPES. Foram considerados artigos publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol.

Após um processo rigoroso de seleção, que incluiu a leitura de 106 textos completos e avaliação detalhada de 38 deles, apenas 8 estudos preencheram todos os critérios e foram incluídos na análise final.

O que os estudos mostram?

Os resultados são bastante promissores. A teleconsulta de enfermagem se mostrou eficaz em várias frentes:

  • Triagem pré-operatória

  • Preparo físico e emocional dos pacientes antes da cirurgia

  • Identificação precoce de complicações no pós-operatório

Além de contribuir para um cuidado mais seguro e eficiente, a prática tem se mostrado satisfatória tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde.

Conclusão

A teleconsulta de enfermagem no contexto cirúrgico não é apenas viável, mas também efetiva. Ela melhora o preparo dos pacientes antes da cirurgia, facilita a detecção de possíveis complicações após o procedimento e, de quebra, promove uma experiência mais humanizada — mesmo à distância.

Com os avanços tecnológicos e a crescente necessidade de ampliar o acesso à saúde, a tendência é que esse modelo de atendimento continue ganhando espaço. E, pelo que os estudos indicam, isso só traz benefícios.

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