Farmácia Clínica e Segurança do Paciente: Prescrição Segura de Medicamentos

4 de junho de 2019 por filipesoaresImprimir Imprimir


Nas últimas décadas, vários estudos destacaram as iatrogenias estado de doença, efeitos adversos ou complicações causadas por ou resultantes do processo assistencial em saúde como uma das principais causas de mortes evitáveis no meio assistencial. Desde então, diversos esforços têm surgido para reverter esse cenário, e o tema segurança do paciente foi ganhando cada vez mais destaque em publicações e na sociedade.

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Aliança Mundial para a Segurança do Paciente

Em 2004 a Organização Mundial de Saúde lançou o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Convocando todos os países membros a adotarem medidas para assegurar a qualidade e segurança da assistência prestada nas unidades de saúde. No Brasil, a RDC 36 de 25 de julho de 2013, publicada pelo Ministério da Saúde, institui em âmbito nacional as diretrizes para os programas de segurança do paciente. Passaram a ser obrigatórios em todos os serviços de saúde que atendem e mantém pacientes em assistência.

Entre as metas básicas do programa, a meta nº 3 MELHORAR A SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. É a que mais se relaciona com a atividade do farmacêutico. Abrange problemas podem surgir no armazenamento, na prescrição, na dispensação, na administração e em outras etapas da cadeia do medicamento.

Em conclusão, avanços tecnológicos como a prescrição informatizada foram capazes de diminuir problemas de legibilidade do medicamento, da dose e/ou horário.

Sobretudo outros medicamentos merecem um destaque especial devido a riscos associados a seu uso. Como nos “medicamentos potencialmente perigosos” e “eletrólitos de alta vigilância”. Dentre os quais citam-se: cloreto de potássio, glicose hipertônica, anticoagulantes, etc.

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