Estudo de Dois Sistemas de Classificação de Pacientes Cirúrgicos Pediátricos

15 de abril de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Analisa tempos de atividades de enfermagem obtidos com o Instrumento de Classificação de Pacientes Pediátricos (ICPP) e Nursing Activities Score (NAS)


Como parte da estruturação dos serviços de enfermagem está o dimensionamento de pessoal, etapa inicial do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a previsão da quantidade de profissionais por categoria para suprir as necessidades da assistência de enfermagem. Para esse processo, é necessário conhecer a carga de trabalho existente nas unidades, a qual depende das necessidades de cuidados dos pacientes e do modelo assistencial proposto.

Estudo de Dois Sistemas de Classificação de Pacientes Cirúrgicos Pediátricos

Estudo de Dois Sistemas de Classificação de Pacientes Cirúrgicos Pediátricos.

Sistemas de Classificação de Pacientes no Brasil

No Brasil, recomenda-se que a classificação de pacientes seja feita com base na Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 543/2017, que permite aos gestores dos serviços planejarem o quantitativo de profissionais necessário, baseados em Sistemas de Classificação de Pacientes (SCP).

O SCP apresenta informações relativas às condições do paciente, permitindo tomar decisões assertivas em relação aos recursos humanos, processos de melhoria da qualidade assistencial, monitorização da produtividade, além do equilíbrio orçamentário das instituições. No entanto, existem lacunas relacionadas à carga de trabalho dos profissionais em setores pediátricos, as quais dificultam a execução do processo de dimensionamento de pessoal na área.

Sistemas de classificação de pacientes cirúrgicos pediátricos

O SCP pediátrico reconhecido nacionalmente, proposto por Dini em 2011, intitulado Instrumento de Classificação de Pacientes Pediátricos (ICPP), possibilita a categorização dos pacientes conforme as necessidades de cuidados. Todavia, ao se considerar a especificidade de condições clínicas, como é o caso do paciente pediátrico oncológico, em que há uma sobrecarga dos profissionais, sua eficácia é questionada, comprovando a necessidade de novos estudos.

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