Dentre os cânceres ginecológicos, o câncer do colo do útero (CCU) se destaca por sua incidência. No Brasil, em 2017, foram estimados 16.340 casos novos de CCU e no Estado de Santa Catarina 510 novos casos.
Um dos métodos mais utilizados para o tratamento dos cânceres ginecológicos é a radioterapia. Dentre os efeitos adversos da braquiterapia está por exemplo a estenose vaginal, considerada um evento adverso tardio que pode ser diagnosticado um ano ou mais após o término do tratamento. Nesta condição há a diminuição do canal vaginal, resultante do comprometimento da mucosa vaginal, dos tecidos adjacentes e dos pequenos vasos, decorrente da diminuição da irrigação sanguínea que leva à hipóxia dos tecidos.
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Os cuidados específicos para prevenção envolvem o uso de dilatadores vaginais, prática de exercícios de dilatação vaginal e/ou a manutenção de relação sexual. Consoante, a prevenção da estenose vaginal em mulheres pós braquiterapia é essencial para a preservação da qualidade de vida e saúde sexual.
Assim, questiona-se: qual o conhecimento dos enfermeiros atuantes na atenção primária à saúde sobre a estenose vaginal pós-braquiterapia ginecológica?
Portanto o desenvolvimento deste estudo se faz mediante as novas políticas públicas o atendimento de saúde das mulheres.