A Política Nacional de Saúde Integral da comunidade LGBT instituída pelo Ministério da Saúde, garante às mulheres transexuais, às travestis e aos homens trans o direito à saúde integral, humanizada e de qualidade. Tanto no Sistema Único de Saúde, quanto na rede de atenção básica como nos serviços especializados.
A ampliação do acesso a essa população aos serviços de saúde do SUS passa pelo respeito ao nome social e pelo enfrentamento à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
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Expressão de uma identidade construída a partir de como a pessoa se reconhece e se apresenta. Que pode corresponder ou não ao seu corpo biológico.
A identidade de gênero não deve ser confundida com orientação sexual. Enquanto identidade de gênero se refere a como a pessoa se identifica (masculino e/ou feminino). A orientação sexual está ligada a como a pessoa se relaciona sexual e afetivamente. Mulheres transexuais e homens trans podem ser heterossexuais, homossexuais ou bissexuais.
As travestis, as mulheres transexuais, e os homens trans são alvos de brincadeiras de mau gosto e maus-tratos. Frequentemente hostilizados na família, na escola e nos espaços públicos. Casos de violência física e psicológica, motivadas por preconceito e violações de direitos, são acontecimentos comuns nas suas vidas. A pouca experiência dos serviços de saúde em relação ao tema da saúde trans constitui uma barreira aos cuidados em saúde desta população.
É preciso dar importância às trajetórias de vida dessas pessoas, que passam por intenso sofrimento, depressão, processos de automutilação e até tentativas de suicídio que, na maioria das vezes, estão relacionadas aos diferentes tipos de violência e privações a que foram submetidos pela sociedade ao longo de suas vidas.