Complicações em Pacientes Após Substituição Valvar Aórtica Percutânea

1 de junho de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Identifica o perfil de pacientes submetidos à substituição valvar aórtica percutânea e verificar as principais complicações após o implante.


A expectativa de vida da população tem aumentado significantemente com o passar dos anos e um aumento de várias doenças cardiovasculares é observado, especificamente doenças valvares, de acordo com a população em envelhecimento. No Brasil, 8,6% da população é idosa. Desses, 25% têm 75 anos de idade ou mais. A prevalência de estenose aórtica aumenta com a idade e pode ser encontrada em aproximadamente 5% dos idosos. O tratamento consiste na correção, que é feita por cirurgia de substituição valvar. Ainda assim, 33% dos pacientes não têm essa recomendação devido ao risco cirúrgico e à mortalidade.

Substituição valvar aórtica percutânea

Substituição valvar aórtica percutânea

Uma segunda opção é o implante valvar aórtica percutânea (IVAP), que foi implantada em humanos com sucesso pela primeira vez por Alan Cribier em 2002, obtendo resultados satisfatórios imediatos, com uma redução significativa no gradiente transvalvar, fração de ejeção melhorada e do estado clínico de choque cardiogênico, iniciando uma nova fase na cardiologia intervencionista. Essa técnica corresponde ao implante de uma prótese valvar expansível por balão ou stents autoexpansíveis, implantados por cateter via artérias femoral, ilíaca, transtorácica e apical. Assim a maioria das válvulas tem três membranas de pericárdio bovinas ou equinas montadas e suturadas em um stent.

O principal acesso vascular arterial usado foi a artéria femoral ou artéria ilíaca, que permite a introdução de bainha 18F e outro acesso arteriais na perna contralateral para cateter pigtail 5F ou 6F, onde se faz a injeção de contraste para auxiliar o posicionamento e liberação da prótese. Durante o procedimento, os parâmetros clínicos e hemodinâmicos dos pacientes são avaliados por aortografia contrastada e ecocardiografia transesofágica. Os profissionais de saúde presentes na sala são o cirurgião cardíaco, o médico hemodinamicista, anestesista, ecocardiografista, técnicos de enfermagem e enfermeiros.

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