7 de julho de 2021 por filipesoares
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A criação de um protocolo único de atendimento às vítimas de violência foi um dos temas discutidos pelo grupo.
A Comissão Nacional de Enfermagem Forense do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) se reuniu de forma virtual com especialistas para debater a regulamentação da área. A comissão ainda pretende conversar com outros grupos de profissionais do estado de São Paulo, da Paraíba e de Sergipe.
Comissão Debate Regulamentação da Enfermagem Forense.
Participaram da reunião o coordenador Antônio José Coutinho e os membros Carmela Lília, Zenaide Cavalcanti, Adriano Araújo e Alan Dionísio. O representante da Sociedade Brasileira de Enfermagem Forense (Sobef), Aloisio Olimpio, e a professora da Unicamp, Maria José Reis, também tiveram espaço no encontro online.
Entre os assuntos abordados esteve a atuação da Enfermagem Forense, com vistas à criação de um protocolo único de atendimento às vítimas de violência para que os enfermeiros generalistas participantes do atendimento possam ser inseridos na assistência de Enfermagem.
As reuniões, que acontecerão ao longo de toda a semana, buscarão discutir o quanto um protocolo de coleta de vestígios das vítimas pode auxiliar o judiciário e, ainda, investigar se a Enfermagem Forense no Brasil está atuando majoritariamente na área acadêmica ou em serviços. A comissão busca traçar o cenário da Enfermagem Forense nos estados a fim de tentar firmar parcerias legislativas para inserir este enfermeiro na legislação.
Durante o 23º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), que acontece no final de setembro, de forma online, um dos cursos pré-congresso abordará a “Contribuição da Enfermagem Forense na prevenção do tráfico humano e desastres em massa”. “A abordagem desse tema no CBCENF busca divulgar e despertar o interesse dos profissionais para que eles busquem conhecer, fazerem a especialização e atuarem na área. Existem profissionais que nem sequer sabem da existência da Enfermagem Forense, destaca Antônio Coutinho, que irá coordenar o debate científico “A voz de articulação entre a vítima de violência e o judiciário”, também parte da programação do evento.