19 de julho de 2021 por filipesoares
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PICS buscam a promoção da Saúde e já são uma realidade no SUS.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vai a compor a Câmara Técnica das Práticas Integrativas e Complementares (Cpics) do Ministério da Saúde, representada pela coordenadora da comissão de PICs, Claudia Ferreira, que acaba de ser empossada.
Atualmente, existem diversas Práticas Integrativas e Complementares que atuam na promoção da Saúde de forma a amenizar diversos males sem o uso excessivo de medicamentos. “É importante uma aproximação na elaboração de protocolos das diretrizes dentro da política nacional PNPIC e também das práticas integrativas, uma vez que a Enfermagem tem um contingente de profissionais da área da saúde e que hoje, há um número extenso de profissionais atuantes nas práticas integrativas”, afirma Cláudia.
A próxima agenda voltada para o fortalecimento das PICs, está prevista para 18 de agosto, com oficinas do Ministério da Saúde na sede do Cofen, em Brasília. “Esse é um avanço para a enfermagem, principalmente, porque vamos nos aproximar das diretrizes que têm sido implementadas pelo Ministério da Saúde”, explica.
CongrePics – Voltado a troca de experiências exitosas das medicinas tradicionais e para relembrar os 15 anos de trajetória da PNPIC no SUS, acontece de 4 a 7 de setembro de 2021 o III Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e Saúde. O evento 100% online terá como tema central a “Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: diálogos entre Pesquisa, Ensino e Cuidado em Saúde”.
Base Legal – A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. A promoção da Saúde é uma diretriz consagrada pela Constituição brasileira e pela Lei Orgânica do SUS. As terapias integrativas e complementares, que utilizam técnicas milenares para promoção da Saúde, tratamento e reabilitação, têm respaldo nas Portarias MS 971/2006, que instituiu a PNPIC, e nas portarias 849/2017 e 702/2018, que ampliam o escopo de práticas.