Encontro busca mapear a atuação das práticas integrativas em cada estado, na atenção primária de média e alta complexidade.
A Comissão de Práticas Integrativas Complementares em Saúde – CPICS está reunida com comissões e grupos de trabalho do sistema Cofen/Conselhos Regionais, nesta terça-feira (19/4), para realizar o I Fórum de Práticas Integrativas. O encontro busca mapear as práticas integrativas em cada estado, na atenção primária de média e alta complexidade.
A coordenadora da comissão, Cláudia Ferreira, destaca que as práticas existem há 15 anos e são uma importante área de atuação da Enfermagem, utilizada no sistema público e privado de saúde. “Esse é um mercado muito amplo que possui visão terapêutica e empreendedora. As CPICS abrem uma linha de trabalho para o enfermeiro e para a equipe”, disse.
Atualmente, existem 29 práticas ofertadas pelo SUS, instituídas pela Portaria 702/2018 do Ministério da Saúde. A Resolução Cofen 581/2018 ampara legalmente a atuação dos enfermeiros em Práticas Integrativas Complementares mediante especialização.
O fórum vai eleger três profissionais de cada Conselho Regional de Enfermagem para criar grupos de discussões direcionados a cada prática individualmente. Os grupos pretendem levar um trabalho para a próxima edição do Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF).
Além da coordenadora, as integrantes da comissão Elisângela Matos, Edna Alves e Ana Cristina de Sá também conduziram o encontro.
Base Legal – A Organização Mundial da Saúde (OMS), desde a declaração de Alma-Ata, apoia as práticas integrativas e complementares, que utilizam técnicas milenares para promoção da Saúde, tratamento e reabilitação. No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC) foi instituída em 2006. As terapias têm respaldo nas portarias MS 971/2006, 849/2017 e 702/2018.