Investiga os principais agentes estressores nos trabalhadores de Enfermagem com dupla ou mais jornada de trabalho.
Atualmente o estresse em profissionais de Enfermagem, sobretudo os que têm mais de uma jornada de trabalho, é expressivo, o que caracteriza um relevante problema de saúde ocupacional e representa um dos principais desafios da Enfermagem moderna. Um estudo realizado no Caribe entre trabalhadores de Enfermagem, utilizando as variáveis: estresse, depressão e Burnout, encontrou forte relação entre a saúde mental e o trabalho de Enfermagem.
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O estresse pode ser definido como reações desenvolvidas pelo organismo ao vivenciar desequilíbrios emocionais, fisiológicos e/ou psicológicos, devido a agentes estressores, em que a pessoa percebe como benéfica ou maléfica agradável ou desagradável e ameaçadora ou prazerosa. Nessa situação o organismo alvo precisa mobilizar energia extra para retomar seu equilíbrio inicial. Assim, dependendo das características individuais, esta energia pode ser capaz, ou não, de evitar que a pessoa entre no estado de estresse. Mas entendemos que o estresse, se identificado, pode ser revertido.
O estresse no trabalho nem sempre resulta em adoecimento físico. Ele pode aparecer de outras formas, tais como: insatisfação, alta rotatividade, absenteísmo, baixos níveis de desempenho no trabalho e violência. Tais formas de estresse deveriam ser uma alerta para a prevenção dos problemas de saúde mental e ocupacional.