Avalia a prática da administração de medicamento endovenosa em pacientes adultos internados em hospital de doenças infectocontagiosas.
As doenças infecciosas acompanham o homem desde o início da história até os dias atuais, sendo um dos principais problemas de saúde pública. Podem ser causadas por bactérias, vírus ou fungos. Os óbitos a ela associados diminuiu de 35,0% para 5,0% nos dias atuais devido principalmente a diminuição de óbitos por diarreia e doenças imunopreviníveis.
Umas das principais intervenções realizadas no cuidado ao paciente é a terapia medicamentosa, mas para isso ela deve ser executada de forma correta, caso o contrário, podem ocasionar graves consequências ao indivíduo.
Para promoção da segurança do paciente, é necessário entender que incidente é um evento vindo de atos intencionais ou não intencionais, que acarretou ou pode acarretar danos ao paciente. Assim, têm-se as definições: near miss, quando o incidente não atingiu o paciente; incidente sem dano, quando atinge o paciente, mas não causa dano; e evento adverso, quando o incidente atinge o paciente e causa dano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), visando promover aumento efetivo na segurança de pacientes, elaborou estratégias para melhoria da qualidade do cuidado. Com isso, foram criada seis protocolos básicos de segurança do paciente que englobam as macroáreas: identificação do paciente, prevenção de úlcera por pressão, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, cirurgia segura, prática de higiene das mãos em serviços de saúde e prevenção de quedas.
O processo de administração de medicamentos endovenosos representa uma das funções assistências da equipe de enfermagem. Sendo assim, é de extrema importância o conhecimento técnico-científico da equipe para a oferta de um serviço de segurança e qualidade para o paciente.
Por se tratar de uma prática bastante realizada pela equipe de enfermagem, faz se necessário a realização de estudos acerca desta temática. Além disso, “medicação segura” foi o tema escolhido pela OMS para ser o Desafio Global para Segurança do Paciente de 2017.
Tem-se como objetivo do estudo avaliar a prática de enfermagem acerca do processo de preparo e administração de medicamento endovenoso em pacientes adultos internados em um hospital de doenças infectocontagiosas.