Relação Sexual Frequente é um Risco para a Saúde do Homem Idoso, mas não para as Mulheres

28 de setembro de 2016 por filipesoaresImprimir Imprimir


Contrariando a ideia de que desde já o sexo satisfatório melhora a saúde, independente do sexo da pessoa. Foi publicada, no dia 6 de setembro de 2016, uma pesquisa que revelou que o sexo frequente, praticado por homens idosos, é um risco para a saúde deles.

Essa é a pesquisa mais ampla sobre o assunto e um dos autores é o professor adjunto de Sociologia da Universidade de Michigan, Hui Liu. Segundo a pesquisa, a relação sexual frequente e satisfatória pode aumentar o risco de ataque cardíaco nos homens, já nas mulheres só traz benefícios.

Os pesquisadores fizeram uma análise de informações de um estudo nacional que foi realizado com 2.204 homens e mulheres, acima de 57 anos de idade. Esses estudos foram publicados na edição do Journal of Health and Social Behavior – Revista de Saúde e Comportamento Social.

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O estudo teve seus primeiros resultados em 2005/2006, e os participantes com idades entre 57 e 85 anos. Eles obtiveram as informações complementares, após cinco anos. De acordo com os pesquisadores, a relação sexual satisfatória para a idosa, pode diminuir o risco de pressão alta.

A questão do risco cardiovascular foi medida levando em conta a hipertensão, o ritmo cardíaco acelerado e a taxa de uma proteína do sangue, a C-reativa, que mede o nível inflamatório no organismo. Foi levada em conta, também, a quantidade de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca nos diversos grupos estudados.

A princípio os homens idosos, que mantiveram relações uma ou mais vezes por semana, tiveram, durante o período do estudo, duas vezes mais acidentes cardiovasculares do que os sexualmente inativos. Ao mesmo tempo que no grupo de mulheres idosas, não foi verificada diferença. O resultado dessa forma sugere que o esforço físico e o estresse de uma atividade sexual exigem muito dos homens. A principio, quando a idade passa, visto também que eles vão possuindo menos energia e mais dificuldade de ereção e de alcançar o orgasmo.

Segundo as pesquisas, o uso de medicamentos para disfunção erétil e a baixa na taxa de testosterona. Também  dessa forma contribuem para o aumento nos problemas cardiovasculares nos homens.

Já nas mulheres, na mesma faixa de idade, que têm orgasmos intensos e satisfatórios. Reduzido definitivamente o risco de hipertensão, se relacionado as que não tiveram essas experiências de prazer sexual. O hormônio liberado pela mulher ao chegar ao orgasmo tem se mostrado benéfico para a saúde feminina.

Leia a pesquisa na íntegra em: http://hsb.sagepub.com/content/57/3/276

Fonte: [1]

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