A injúria cerebral traz consequências devastadoras e, muitas vezes, irreversíveis para o sistema nervoso. Entretanto, os danos causados a esse sistema podem ser evitados ou amenizados por enfermeiros intensivistas ou especializados em neurologia. Com a possibilidade de oferecerem a esses pacientes melhores chances de recuperação, através da vigilância adequada, aplicação de planos de cuidados e por meio da interação com a equipe.
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Sabe-se que a assistência ao paciente neurocrítico é desafiadora e exige muita atenção, especialmente, em relação aos processos intracranianos e à interação entre os transtornos sistêmicos. Sendo assim, é imprescindível que os enfermeiros de unidades de terapia intensiva neurológicas e neurocirúrgicas tenham conhecimentos de anatomia e fisiologia cerebral. Bem como sobre a fisiopatologia da lesão cerebral para assistir o paciente de forma adequada.
Da mesma forma, no processo de cuidado de enfermagem, cabe ao enfermeiro atentar para a segurança do paciente. Para tanto, é fundamental que as condutas profissionais sejam baseadas em protocolos e diretrizes clínicas, pois estes são instrumentos que padronizam e orientam o tratamento e indicam um cuidado respaldado por evidências científicas, a fim de alcançar os melhores resultados.
Neste sentido questiona-se: que critérios o enfermeiro deve levar em conta ao prescrever a mudança de decúbito em pacientes com injúria cerebral grave? Com base no exposto, o estudo se justifica pela necessidade de apreender a mudança de decúbito de forma ampla e não fragmentada, de modo a assistir o paciente como um todo e possibilitando-lhe a melhor assistência possível a partir da elaboração de um guia de cuidados.