A maternidade é um período de grandes mudanças físicas e psicológicas. Antes o parto era realizado no meio familiar, respeitando seu curso natural sem a utilização de mecanismos que acelerassem esse processo.
Entretanto, com o passar do tempo houve significativas mudanças, como os diversos tipos de partos. Logo após surgiram outros tipos como cesáreo, fórceps e medicamentos e manobras que ajudam acelerar o parto. Essa inserção de tecnologias trouxe alguns benefícios, porém contribui para a desumanização do parto e abre caminhos para a violência obstétrica.
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A violência obstétrica faz-se presente no momento do pré-parto, parto e pós-parto, pelos profissionais da saúde. Logo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência obstétrica como qualquer atitude desrespeitosa, desumanizadas, além de negligência e maus tratos contra a parturiente e o recém nascido.
Estatísticas apontam que um quarto das brasileiras que vivenciaram partos normais referem ter sido vítimas de violência nas maternidades. Desta forma, ao observar o contexto de violência obstétrica, há uma necessidade de modificar essa realidade. Por fim humanizando a assistência à parturiente, o que inclui mudanças na ambiência e também no trabalho do profissional de saúde, principalmente o enfermeiro.