Saiba Como Deve Ser o Manejo de Corpos Durante a Pandemia

2 de junho de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir


O Conselho Federal de Enfermagem lança vídeo explicativo sobre como deve ser feito o Manejo de Corpos no contexto da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), com o objetivo de aumentar a segurança dos profissionais que participam desses procedimentos.

Como a COVID-19 é transmitida por contato, é fundamental que os profissionais de saúde estejam protegidos, sobretudo contra a exposição a fluidos corporais infectados, ou mesmo a outras superfícies ambientais contaminadas.

Com objetivo de aumentar a segurança dos profissionais que participam desses procedimentos como covid 19, transmitida por contato, é fundamental que os profissionais de saúde estejam protegidos sobretudo contra a exposição a fluidos corporais infectados ou mesmo a outras superfícies ambientais contaminadas. Por isso, sempre que o profissional estiver prestando cuidados a corpos de vítimas com casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus no ambiente hospitalar é de extrema importância que sejam utilizados os equipamentos de proteção individual corretos. São eles: gorro, óculos de proteção ou protetor facial, avental impermeável de manga comprida, máscara cirúrgica, luvas nitrílicas, botas impermeáveis.

Manejo de corpos

Os procedimentos

Algumas recomendações também devem ser observadas para garantir a segurança entre elas podemos citar: remover os tubos, drenos e cateteres do corpo com cuidado, devido a possibilidade de contato com os fluidos corporais; descartar imediatamente os resíduos perfuro-cortantes em recipientes rígidos a prova de perfuração e vazamento. Os recipientes adequados são identificados com símbolo específico de resíduos infectantes.

Fique atento

Higienizar e tampar os orifícios de drenagem de feridas e cobrir com cobertura impermeável. Limpar as secreções dos orifícios orais e nasais e tapar os orifícios naturais como boca narinas e reto para evitar extravasamento de fluidos corporais. Além disso, deve-se limitar o reconhecimento do corpo a um único familiar ou responsável, que deve utilizar os equipamentos de proteção necessários e respeitar a distância mínima de 2 m.

Outra etapa importante que deve ser observada nas novas recomendações diz respeito a embalagem que deve ocorrer no local de ocorrência do óbito onde é preciso manipular o corpo o mínimo possível evitando procedimentos que geram gases ou extravasamento de fluidos compostos. Preferencialmente, é necessário identificar o corpo com nome, número do prontuário, número do cartão nacional de saúde, data de nascimento, nome da mãe e CPF, utilizando o esparadrapo fixado na região torácica.

Também é essencial descrever no prontuário dados acerca de todos os sinais externos e marcas de nascença bem como tatuagens, órteses e próteses que possam auxiliar na identificação do corpo o corpo que deve ser acondicionado em saco impermeável à prova de vazamento.

A superfície externa do saco deve ser desinfetada com o alcool 70%, as luvas contaminadas e calçados dos profissionais que não tiverem contato com o corpo mas apenas com saco deverão adotar as precauções padrão em especial a higiene das mãos, usar luvas além de um avental ou capote. Caso haja risco de respingos dos fluidos ou secreções corporais, os profissionais devem usar também máscara cirúrgica de óculos de ação social. É recomendável que a marca de transporte seja utilizada apenas para transporte de agente biológico classe de risco 3. Além disso, é importante ressaltar que serviços como a acomodação do corpo, escolta lacrada, limpeza, preparo e transportes são responsabilidades dos serviços funerários.

Caso você tenha alguma dúvida, o conteúdo completo deste vídeo está disponível para download no site do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Enfermagem para consulta acesse www.cofen.gov.br e conheça também os protocolos lançados pelo Conselho Federal de Enfermagem para o enfrentamento ao novo coronavirus e faça parte da luta contra o coronavirus.