O bom senso diz o seguinte. Primeiro: esta é uma epidemia dinâmica. O que está acontecendo hoje não será mantido daqui a três, quatro semanas. Às vezes as orientações mudam de um dia para o outro. O que nós temos que fazer? Manter o bom senso. Fazer de tudo para evitar a disseminação do vírus. Tentar evitar aglomerações.
Tudo o que não for absolutamente essencial deve ser cortado do dia a dia. Procurar reduzir a chance de adquirir o vírus e reduzir muito mais a chance de passar para outras pessoas se a gente tiver algum tipo de sintoma.
O que vai acontecer? Vai ser o fim do mundo? Tenho que estocar comida, eu tenho que comprar máscara, andar mascarado? Não há necessidade. Não podemos nem ser irresponsáveis e nem apavorados, porque isso não vai ajudar em nada.
Nós temos o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, que estão dando boletins diários, orientações diárias. “Ah, mas ontem disseram que não precisava fazer isso e agora tenho que fazer?” É, é assim mesmo. Porque de acordo com a disseminação do vírus, as recomendações vão variar.
Vamos seguir essas orientações porque elas são estabelecidas por técnicos, por gente que só estuda isso. Não acesse a internet e ouve o que qualquer idiota acabou de falar. Vá ao site do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde. Tem que haver uma centralização, uma coordenação da resposta da sociedade a essa ameaça.
Se cada um fizer da sua cabeça o que achar melhor, vai dar bagunça. Não vai dar certo.
Fonte: [1]