Uso Racional do Sangue

25 de setembro de 2017 por filipesoaresImprimir Imprimir


A transfusão é uma terapêutica de suporte importante para a prática da medicina atual, com procedimentos cirúrgicos cada vez mais ousados, transplantes e drogas antineoplásicas agressivas. A forma de obtenção do sangue e seus componentes para transfusão tem incorporado, ao longo do tempo, tecnologias que tornam o produto cada vez mais seguro, minimizando os riscos da transfusão. No entanto, apesar de extremamente segura a terapêutica transfusional apresenta riscos inerentes ao uso de material biológico, imediatos ou tardios, que podem comprometer a situação clínica e a sobrevida do paciente.

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Riscos ao manuseio da transfusão de sangue

Toda a tecnologia incorporada ao processo de produção dos hemocomponentes nos últimos 30 anos foi capaz de reduzir de forma eficaz o risco de doenças transmissíveis pelo sangue, mas insuficiente para abolir completamente a possibilidade de sua ocorrência. Da mesma forma o desenvolvimento de técnicas seguras e eficazes de remoção de leucócitos (seja por filtração ou irradiação), o conhecimento cada vez mais completo dos grupos sanguíneos e o desenvolvimento de métodos de coleta e produção de hemocomponentes que melhoram sua padronização e qualidade, melhorou o arsenal terapêutico e aumentou de forma significativa a segurança dos produtos ofertados aos médicos e seus pacientes.

No entanto, os riscos associados ao manuseio da transfusão, desde sua indicação, escolha do componente adequado à situação clínica do paciente, administração e monitoramento do procedimento transfusional, independem da tecnologia agregada e estão vinculadas principalmente à qualificação dos profissionais envolvidos nessas etapas da transfusão, em sua maioria, realizadas fora do serviço de hemoterapia.

Fonte: [1]

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