Tuberculose Guia de Vigilância Epidemiológica

5 de fevereiro de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Contribui para a melhoria das atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento da Tuberculose.


O Plano Nacional de Controle da Tuberculose foi lançado pelo Ministro da Saúde em 1999. Ele define a tuberculose como prioridade entre as políticas governamentais de saúde. E estabelece diretrizes para as ações e fixa metas para o alcance de seus objetivos.

Tuberculose

Este Plano dá continuidade à política de governo que, a partir dos anos trinta, confiou o combate à tuberculose a sucessivas entidades públicas: Serviço Nacional de Tuberculose. Divisão Nacional de Tuberculose. Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária, até a atual Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária.

Tuberculose no Brasil

O problema da tuberculose no Brasil reflete o estágio de desenvolvimento social do país. Onde os determinantes do estado de pobreza. As fraquezas de organização do sistema de saúde e as deficiências de gestão limitam a ação da tecnologia e por consequência, inibem a queda sustentada das doenças marcadas pelo contexto social. No caso da tuberculose. Duas novas causas concorrem para o agravamento do quadro. A epidemia de Aids e a multirresistência às drogas.

Este cenário faz com que a expressão epidemiológica da tuberculose no Brasil, neste final de século – com estimativas de prevalência de 50 milhões de infectados e, anualmente, com o surgimento de 130.000 novos casos e com o registro de 6.000 óbitos – configure, em termos relativos, uma situação mais grave do que a apresentada por outros países latino-americanos como Argentina. Chile. Colômbia. Venezuela. Cuba e México. Apesar dos alcances do Programa – descoberta de 70% dos casos estimados e cura de 75% dos pacientes tratados – esta situação se manteve estável na década de 1990.

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