Sono, Qualidade de Vida e Humor em Profissionais de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva Infantil

18 de maio de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Avalia sono, qualidade de vida e humor em profissionais de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva Infantil.


Os profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal são submetidos a uma carga de trabalho intensa e estressante, uma vez que lidam com vidas de pacientes em risco e são obrigados a tomar decisões muitas vezes complexas. Além disto, trabalham em turnos, em finais de semana e feriados, fato que os diferencia quanto ao regime laboral de outras atividades.

Sono, Qualidade de Vida e Humor em Profissionais de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva Infantil

Sono, Qualidade de Vida e Humor em Profissionais de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva Infantil.

Estudos mostram que este tipo de atividade tem um impacto no sono, qualidade de vida e humor. Portanto, a mensuração destes aspectos é importante para que se conheça com maior profundidade a rotina dos enfermeiros e seus efeitos na equipe multiprofissional.

Queixas dos profissionais de Enfermagem

As queixas relacionadas ao sono são comuns entre aqueles que trabalham em escala de plantões. O trabalho em turnos favorece o aumento da sonolência diurna e a diminuição dos estados de alerta do indivíduo, propiciando um maior risco de ferimentos e acidentes de trabalho. Estes achados foram observados em estudo que avaliou a qualidade do sono de enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva através do questionário The Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Os autores demonstraram que a qualidade do sono dos profissionais de enfermagem é ruim, podendo comprometer o desempenho no trabalho.

Tão importante quanto a avaliação do sono e da qualidade de vida, faz-se necessária a detecção de transtornos do humor, como o aparecimento de ansiedade, depressão, irritabilidade, angústia, tensão, confusão, fadiga, alterações psicoemocionais, como dificuldade de relacionamento, alteração do humor e prejuízo nas relações familiares. Supomos que o fato de cuidar de crianças e adolescentes possa estar associado a transtornos do humor na equipe de saúde, uma vez que estes pacientes apresentam particularidades técnicas, como, por exemplo, dificuldades no acesso venoso, além da pressão dos familiares. Entretanto, não identificamos estudos voltados para a mensuração de transtornos do humor em enfermagem de unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal.

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