A transmissão do HAV se dá por via fecal-oral ou por meio de água e alimentos contaminados. Já o HVB é transmitido a partir da exposição por via parenteral, cirurgias, relações sexuais desprotegidas, lesão percutânea e por via vertical (da mãe para o filho, no nascimento). Diante disso, a principal forma de prevenção dessas infecções é realizada mediante vacinação. No Brasil, esses imunobiológicos são ofertados gratuitamente a grupos populacionais de risco pelo Sistema Único de Saúde através do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Referente à vacina conta o HBV, os dados foram classificados esquema vacinal completo (quando a criança contabilizava a administração de todas as doses das vacinas, independente do período), esquema vacinal incompleto (quando não apresentava todas as doses preconizadas para sua faixa etária) e não vacinado (quando nem uma dose havia sido administrada). A vacina contra o HAV recebeu apenas as classificações vacinado (uma dose administrada) e não vacinado (não tinha dose administrada). Ainda foi criada a classificação falha no registro para as duas vacinas. Essa se configura pela detecção de que a vacina foi registrada incorretamente (quando faltam informações sobre data de administração, lote da vacina ou identificação do administrador).