Relata a experiência vivenciada de um serviço de emergência hospitalar do SUS sobre os fluxos de atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados por COVID-19.
Estima-se que aproximadamente 18,5% dos casos de infecção são pacientes que demandam atendimento hospitalar, desses 4,7% são críticos e necessitam de cuidados intensivos. O surgimento de novos casos e de óbitos permanece em ascensão no Brasil, estando a saúde pública em estado de emergência em alguns estados, devido a superlotação das instituições de saúde e ao esgotamento das ações e serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Frente a este cenário, os hospitais demandam um preparo para a expansão da sua assistência de forma planejada e organizada, considerando todos os fatores envolvidos na crise, como, os recursos, os espaços, a comunicação e os profissionais de saúde.
Portanto, cabe aos gestores dos serviços de saúde a elaboração de planos locais de enfrentamento, como, por exemplo, protocolos de atendimento, alinhados ao plano de contingência estadual e federal, para nortear o atendimento de pacientes suspeitos e confirmados. Recomenda-se incluir informações sobre a detecção de casos suspeitos, fluxos de atendimento, estratégias de capacitação para os trabalhadores e especificidades do estabelecimento.
O objetivo desse artigo científico é relatar a experiência vivenciada de um serviço de emergência hospitalar do Sistema Único de Saúde sobre os fluxos de atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados por COVID-19.