Comissão Nacional de Residência em Enfermagem – Conarenf/Cofen: 15 Anos de História

26 de junho de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Marcos históricos, contribuições e relação da Comissão Nacional de Residência de Enfermagem (Conarenf) com a história da Residência de Enfermagem (RE) Brasileira.


A primeira menção de especialização de profissionais de saúde com ênfase na prática profissional em serviço ocorreu em 1848, quando a Associação Médica Americana iniciou a formação de recursos humanos na área médica, privilegiando o ensino da prática clínica hospitalar e o adestramento profissional em serviço – a Residência Médica. Apresentava, como requisito, o profissional ter de morar na instituição onde o programa seria desenvolvido, visando estar à disposição do hospital em tempo integral.

Residência em enfermagem

Comissão Nacional de Residência em Enfermagem – Conarenf/Cofen: 15 Anos de História.

Residência em Enfermagem

Os programas de Residência em Enfermagem se expandiram sem regulamentação e fiscalização e, em 1979, a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) publicou recomendações originárias do Seminário sobre Residência, descrevendo a preocupação em caracterizar a residência como modalidade de curso de especialização, aprimorando conhecimentos teóricos e o desenvolvimento de pesquisa em enfermagem, mas com ênfase na prática.

Na década de 80, os programas de RE mantiveram-se sem regulamentação, até que, no início da década de 90. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a ABEn retomaram os estudos sobre o assunto, visando configurar uma proposta de regulamentação dos programas.

Assim, em 1994, a Comissão Permanente de Educação da ABEn Nacional realizou uma oficina intitulada “RE no Brasil”. O documento originário dessa oficina apontava divergências quanto à duração e carga horária bem como críticas referentes à: priorização das questões de tecnologia e do trabalho; colocação das necessidades de saúde da população em segundo plano; aplicação de um modelo que não atendia às demandas da sociedade e nem causava impacto no perfil epidemiológico de saúde da população; objetivação de suprimento das deficiências da graduação e déficit de pessoal dos serviços de saúde.

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