Avalia a taxa, motivos e momento de aprovação no Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede no Pós-operatório Imediato na primeira hora de recuperação anestésica.
A sede é definida como desejo consciente de beber água, e pode ser influenciada por fatores sociais, costumes, patologias, hábitos individuais de ingestão hídrica e ainda por condições clínicas e fatores externos. Ademais, no período perioperatório, diferentes fatores contribuem para o surgimento da sede, tais como jejum prolongado, medicações anestésicas, perdas sanguíneas e a intubação orotraqueal.
A sede no paciente cirúrgico também leva a intenso desconforto, sendo percebida por meio de atributos, ou sinais. Dentre eles, boca, lábios e garganta secos, língua e saliva grossas, gosto ruim na boca e vontade consciente de beber água são indicativos para a equipe de saúde de que este paciente necessita de cuidados referentes à sede.
O Protocolo de Segurança no Manejo da Sede (PSMS) foi elaborado e validado para avaliar a segurança na administração de um método de alívio da sede perioperatória de adultos. Avalia de forma sistemática o nível de consciência, reflexos de proteção de vias aéreas (tosse e deglutição) e a ausência de náuseas e vômitos. É ferramenta essencial que traz subsídios para que a equipe cirúrgica decida pela administração ou não do método de alívio.
A despeito do PSMS ser validado. Ter sua confiabilidade testada e estar inserido na prática clínica em duas salas de recuperação anestésica no Brasil. Estudos que retratam sua aplicação clínica assim como suas taxas de aprovação e reprovação nos critérios elencados ainda não foram realizados. O presente estudo tem como objetivo avaliar a taxa. Motivos e momento de aprovação no Protocolo de Segurança para o Manejo da Sede no Pós-operatório Imediato na primeira hora de recuperação anestésica.