A raiva é uma encefalite viral grave transmitida por mamíferos, únicos animais susceptíveis ao vírus. Não existe tratamento especifico para a doença. Após a instalação do quadro clinico, as únicas condutas possíveis se limitam a diminuir o sofrimento do paciente. São raros os pacientes com quadro confirmado de raiva que não evoluirão para óbito, mesmo com o auxilio de todo material terapêutico moderno.
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Profilaxia da raiva humana
Os animais que podem transmitir raiva aos humanos são principalmente cães e gatos raivosos, todos os animais de sangue quente também podem ser infectados e transmitir ao homem. Alguns exemplos são os morcegos que consomem sangue, animais de produção, saguis, cachorro do mato, raposa, guaxinim e macacos, por exemplo.
Os sintomas da raiva em humanos começam aproximadamente 45 dias após a mordida do animal contaminado.
Os primeiros sintomas são:
- mal estar,
- pequeno aumento de temperatura,
- perda do apetite,
- dor de cabeça,
- náuseas,
- dor de garganta,
- cansaço,
- irritabilidade,
- inquietude,
- sensação de angustia,
- podem ocorrer sensação de grande dor ou de anestesia nos locais próximos ao local da mordida do animal.
À medida que a infecção progride, surgem outros sintomas como:
- ansiedade, febre, delírios,
- espasmos musculares involuntários, generalizados, convulsões,
- espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua, além de salivação intensa.
- surge paralisia, levando a dificuldade respiratória,
- retenção urinaria e obstipação intestinal.
Normalmente a pessoa intercala momentos de consciência e inconsciência, até entrar em coma. A morte pode chegar em até 7 dias, se o tratamento não for iniciado.
Fonte: [1 [5]]