Profilaxia da Raiva Humana

11 de novembro de 2014 por filipesoaresImprimir Imprimir


A raiva é uma encefalite viral grave transmitida por mamíferos, únicos animais susceptíveis ao vírus. Não existe tratamento especifico para a doença. Após a instalação do quadro clinico, as únicas condutas possíveis se limitam a diminuir o sofrimento do paciente. São raros os pacientes com quadro confirmado de raiva que não evoluirão para óbito, mesmo com o auxilio de todo material terapêutico moderno.

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Profilaxia da raiva humana

Os animais que podem transmitir raiva aos humanos são principalmente cães e gatos raivosos, todos os animais de sangue quente também podem ser infectados e transmitir ao homem. Alguns exemplos são os morcegos que consomem sangue, animais de produção, saguis, cachorro do mato, raposa, guaxinim e macacos, por exemplo.

Os sintomas da raiva em humanos começam aproximadamente 45 dias após a mordida do animal contaminado.

Os primeiros sintomas são:

  • mal estar,
  • pequeno aumento de temperatura,
  • perda do apetite,
  • dor de cabeça,
  • náuseas,
  • dor de garganta,
  • cansaço,
  • irritabilidade,
  • inquietude,
  • sensação de angustia,
  • podem ocorrer sensação de grande dor ou de anestesia nos locais próximos ao local da mordida do animal.

À medida que a infecção progride, surgem outros sintomas como:

  • ansiedade, febre, delírios,
  • espasmos musculares involuntários, generalizados, convulsões,
  • espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua, além de salivação intensa.
  • surge paralisia, levando a dificuldade respiratória,
  • retenção urinaria e obstipação intestinal.

Normalmente a pessoa intercala momentos de consciência e inconsciência, até entrar em coma. A morte pode chegar em até 7 dias, se o tratamento não for iniciado.

Fonte: [1]

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