O homem sempre buscou o entendimento da natureza e esta busca deu origem à ciência. Posteriormente os fenômenos da natureza eram interpretados de forma empírica ou mágica. Durante a Renascença ocorreram, na Europa, profundas mudanças na forma do homem ver a si e ao mundo. Nascendo a noção do método científico, cuja instauração no século XVII permitiu a institucionalização da ciência. Surgiu, então, nos Estados Unidos e Europa as primeiras sociedades, academias científicas e revistas científicas.
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No Brasil, o processo de institucionalização da pesquisa científico-tecnológica iniciou-se no século XX. Logo depois o primeiro instituto de pesquisa científica brasileiro de reconhecimento internacional foi criado e nomeado de Instituto Oswaldo Cruz, fundado em 1900 no Rio de Janeiro.
Nos Estados Unidos e Europa, somente no século XIX, a ciência passa a ser financiada por grupos industriais e governos. Na América Latina só nos anos 50 e 60 vários países criaram conselhos nacionais de pesquisas para promover e financiar pesquisas científicas, ciência e tecnologia. Consequentemente se observou um grande aumento no investimento em ciência nas universidades.
Na primeira metade do século XX, no Brasil, predominou a orientação da enfermagem para os serviços e a formação de recursos humanos. Posteriormente evidenciado as publicações da Revista Brasileira de Enfermagem (criada em 1932) conteúdos não oriundos de pesquisa.
Já na segunda metade século XX, despontam fatos relevantes para o incentivo e a incorporação da pesquisa pela Enfermagem. A princípio sendo marcante a criação dos cursos de pós-graduação, em diferentes Escolas de Enfermagem, em nível de mestrado e, no início dos anos 80, a criação do curso de Doutorado em Enfermagem.