Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde

6 de fevereiro de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Medidas para a prevenção e controle de infecções nos serviços de saúde.


O desafio para prevenir danos aos usuários dos serviços de saúde e prejuízos associados aos cuidados decorrentes de processos ou das estruturas da assistência é cada vez maior e, portanto, é necessário a atualização de protocolos específicos de critérios diagnósticos e medidas de prevenção de infecção, Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS.

Prevenção de Infecção

As IRAS consistem em eventos adversos – EA ainda persistentes nos serviços de saúde. Sabe-se que as infecções elevam consideravelmente os custos no cuidado do paciente. Além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde.

Essa publicação é uma ferramenta de grande importância na melhoria da segurança do paciente e na qualidade dos serviços de saúde. Fruto do esforço conjunto de diversos Grupos de Trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Que trata das orientações básicas para a prevenção e o controle das infecções, com embasamento técnico-científico atualizado.

Prevenção de infecção do trato urinário

A infecção do trato urinário – ITU é uma das causas prevalentes de IRAS de grande potencial preventivo. Visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. O diagnóstico clínico precoce, associado aos exames complementares (qualitativo e quantitativo de urina e urocultura). Fornece evidência para uma adequada terapêutica, apesar dos casos de bacteriúria assintomática e candidúria, que podem induzir tratamentos desnecessários.

A terapêutica deverá ser conduzida empiricamente. Fundamentada nas taxas de prevalência das infecções urinárias locais e nos protocolos elaborados em conjunto com a equipe assistencial, CCIH, Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT e Laboratório de Microbiologia, e ajustada aos resultados das culturas.

A associação de hemoculturas, em casos selecionados, trará informações adicionais, especialmente, em pacientes hospitalizados com sepse de foco urinário (20%). Deverá ser sempre considerada como hipótese diagnóstica em pacientes com febre sem foco aparente.

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