Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral

23 de junho de 2020 por filipesoaresImprimir Imprimir

Oferece orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado da pessoa com paralisia cerebral, nos diferentes pontos de atenção da rede de Saúde ao longo do ciclo de vida.


A paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez em 1843 por William John Little, um ortopedista inglês, que estudou 47 crianças com quadro clínico de espasticidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais como: apresentação pélvica, prematuridade, dificuldade no trabalho de parto, demora em chorar e respirar ao nascer, e convulsões e coma nas primeiras horas de vida. Esta terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três principais fatores causais: materno e congênito (pré-natal), perinatal e pós-natal.

Paralisia cerebral

Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral.

Desde então, diversas áreas de atenção à saúde das pessoas com paralisia cerebral têm buscado estudar e propor terapêuticas de modo a prevenir, minimizar sequelas consequentes destas lesões cerebrais e potencializar as capacidades. Atualmente, os avanços de neonatologia permitem reduzir significativamente as taxas de mortalidade de bebês, além de favorecem a sobrevivência de bebês de alto risco (extremo baixo peso ao nascer, prematuro extremo, anoxia neonatal etc.), os quais podem apresentar morbidades, com maior risco para déficit de desenvolvimento e outras consequências ). A paralisia cerebral afeta cerca de duas crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum de deficiência física grave na infância.

Cuidado da pessoa com paralisia cerebral

A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento. E postura atribuído a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil. Podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. A desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais. Perceptivos. Cognitivos, de comunicação e comportamental. Por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários. Estes distúrbios nem sempre estão presentes. Assim como não há correlação direta entre o repertório neuromotor e o repertório cognitivo. Podendo ser minimizados com a utilização de tecnologia assistiva adequada à pessoa com paralisia cerebral.

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